terça-feira, 28 de junho de 2011

O branco



O branco é recessivo em relação ao manto sólido e se apresenta de três formas básicas:
Colar irlandês - Produz a ampliação do branco (de 10% a 30% da superfície do manto) de forma simétrica: geralmente patas, ventre, ponta da cauda, peito, linha sobre o focinho e colar.
Malhado - Neste caso, o branco passa dos 50% da superfície do manto, distribuído desordenadamente.
Brancos - Manto branco ou quase completamente branco, neste segundo caso as manchas de cor encontram-se mais frequentemente perto da raiz da cauda, sobre as orelhas ou próximas do olho (Bull Terrier, Dogo Argentino). Os homozigotos podem apresentar surdez, ainda mais se o pigmento não aparece nem mesmo próximo as orelhas.

Sólidos - São os cães sem branco, ou aqueles com apenas manchas brancas pequenas no peito, pontas dos dedos e as vezes uma pequena listra sobre o focinho.
Por ação dos modificadores, o branco pode ser mais ou menos extenso, tornando, às vezes, difícil distinguir em qual das três situações o cão se enquadra.
Como regra, é importante conhecer as condições em que o branco se apresenta por ele ser recessivo ao manto sólido. Portando dois cães sólidos, além de produzir filhotes também sólidos, podem portar as três situações de branco, podendo produzir, cães com colar irlandês (coleira na linguagem dos bordogueiros), malhados e brancos. Logo dois cães brancos irão produzir apenas brancos, dois cães malhados produzirão brancos e malhados, e assim por diante. Com isso um cão sólido nasce apenas se ao menos um dos pais for sólido. Um cão com coleira branca também não nasceria de um cruzamento de dois brancos ou malhados. Os gens modificadores até podem influenciar algumas situações, mas dificilmente um cão malhado no genótipo vai parecer sólido no fenótipo, ou seja, pularia duas casas na regra do branco.
Obs - Não está claro qual seja a influência deste lócus da cor branca sobre o tipo de pigmentação da cabeça: alguns cães completamente pigmentados tem a cabeça branca ou, ao contrário, alguns cães completamente brancos tem a cabeça pigmentada. Não se pode excluir a possibilidade que exista um lócus diferente responsável pela pigmentação da cabeça. 





Branco

Branco


Malhado

Malhado
Colar irlandês incompleto
Colar irlandês
Colar irlandês tipico
Sólido com mancha branca no peito

Máscara negra

A máscara negra dos bulldogs, muito apreciada na pelagem baia, por exemplo – baio boca negra – e a que melhor demonstra essa característica nas nossas raças.
É provocada pela influência do gen da extensão de cor. A sua manifestação é melhor visível sobre o manto de base marrom, malhada ou tigrada. Nos pretos fica invisivel pela máscara ter a mesma cor da pelagem, da mesma forma que nos red nose e azuis.
Nos malhados é possível perceber a máscara nas bordas das manchas da cabeça. Até mesmo nos preto e fogo é possível perceber sua presença.
Pela sua dominância só é possível o cão ter máscara negra se um dos seus pais a tiver. No caso dos cães com máscara oculta – pretos, azuis chocolate – é possível determinar se o cão tem máscara pela prole.
Malhado de tigrado com máscara, onde se percebe a presença da máscara a borda da mancha


Cão sem máscara


Tigrado com máscara

Tigrado sem máscara
Tigrado sem máscara

Black an tan (no caso black and Bridle) com máscara
Black and tan sem máscara
Baio sem máscara


Baio com máscara - baio boca negra

Malhado de dourado com máscara

Malhado de dourado com máscara

Malhado de dourado com máscara


Dourado sem máscara


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Estabelecendo uma linhagem



O grande problema da criação de Buldogues Campeiros é a ausência de linhas de sangue definidas. Salvo algumas exceções, há uma grande variabilidade. São poucos os cães produzidos que carregam características bem fixadas.  E ainda assim, a melhoria que esses cães proporcionam duram apenas uma ou duas gerações. A explicação para esse problema da criação de BC está na ausência de um programa de criação definido, tanto coletivo como individual.
Para estabelecer uma linhagem, não basta ter cães excepcionais. O principal fator é um criterioso programa de cruzamentos e seleção. Acontece que foram pouquíssimos os criadores que souberam direcionar um programa de acasalamentos.
Um programa de criação sólido pode produzir resultados até mesmo partindo de indivíduos não tão bons, ao passo que mesmo com cães excelentes é possível produzir cães medíocres sem um planejamento. Para ter menos chances de errar, é importante atentar-se para algumas etapas, ou seja, estabelecer objetivos de criação, selecionar matrizes e padreadores e escolher corretamente acasalamentos. Obviamente, também, deve-se levar em consideração que o trabalho de criação é de longo prazo.
Objetivos de Criação
O padrão da raça deve ser sempre o ponto de partida para se estabelecer os objetivos de criação. É analisando o padrão que o criador definirá quais qualidades irá valorizar e quais defeitos pretende eliminar da criação. Claro que sempre privilegiando exemplares sadios e férteis.
Antes de qualquer coisa, o criador deve, a partir da leitura do padrão da raça, formar a imagem de seu cão ideal. Para isso, deverá levar em consideração que o padrão tem aspectos objetivos e subjetivos. Dentro dos aspectos objetivos, não há qualquer margem de liberdade. Exemplificando, a proporção do cão deve ser de um quadrado em relação a altura do chão e comprimento do dorso. A descrição é precisa e qualquer desvio será uma falta, um defeito.
Por outro lado, no que se refere aos aspectos subjetivos, existe uma área de liberdade. O padrão descreve que o pescoço deve ser relativamente curto e musculoso. Entretanto, não define exatamente quão curto ou musculoso, nem mesmo qual é o ponto de equilíbrio entre essas duas características. Há um campo dentro do qual cães com pescoços diferentes estarão igualmente dentro do padrão. Claro que evitando os excessos, tais como, pescoço curto demais, muito longo, pouco musculoso e franzino. É uma questão de razoabilidade, de equilíbrio e balanceamento.
Aliás, equilíbrio e balanceamento são fatores chaves em qualquer programa de criação. Em termos de estrutura, alterações em uma região específica, geralmente, mostram consequências por todo o corpo. Por isso também não adianta estabelecer objetivos conflitantes para um plano de criação.
Também se deve atentar para o fato de que muitas vezes defeitos vêm acompanhados de qualidades e vice-versa. É o caso das cabeças pesadas e expressivas que geralmente vêm acompanhadas de excesso de barbelas. Por isso, também faz parte do plano de criação estabelecer quais defeitos se pretende suportar em uma linha de sangue para se ter determinadas qualidades.
Do mesmo modo, o que é correto em determinado cão pode ser defeituoso em outro. Nesse sentido, um cão com dorso mais ascendente, para ter as angulações em equilíbrio, tem a angulação dianteira mais aberta e a traseira mais fechada, ou seja, quase ausência de angulação nos posteriores e as anteriores com tendência ao achinelamento. Já um cão com o dorso menos ascendente em direção à garupa terá a angulação dianteira mais fechada e a traseira mais angulada para tê-las balanceadas.
É por tais aspectos que muitos consideram a criação de cães como uma arte. É certo que o padrão estabelece algumas limitações, mas há uma grande margem de liberdade para diferentes estilos de criação. Nesse aspecto, é bom lembrar que o Buldogue Campeiro tem forte influência do antigo Buldogue Inglês, que era um cão com certa diversidade, pois reunia desde tipos semelhantes ao Pit Bull de hoje até os que se assemelhavam mais ao BI moderno, porem também teve a participação de diversas outras raças. Em outras palavras, o Buldogue Campeiro tem, nas suas origens próximas e remotas, a diversidade. Nisso reside a explicação para o grande número de cores dentro da raça e mesmo para os diferentes estilos de cães. Tanto que é possível em uma mesma ninhada termos cães com estilos distintos, que se assemelham ao antigo Bulldog Inglês em diferentes períodos da história.
Cabe ao criador, dentro de tal pluralidade de tipos, escolher e fixar, dentro do padrão, o estilo de sua criação, ponderando todas as características que deseja selecionar e as que objetiva excluir.
De tal modo, um plano de criação deve selecionar animais saudáveis e férteis e que se assemelhem a um ideal fixado pelo criador com base no padrão da raça. O balanceamento, a harmonia e o equilíbrio são fundamentais no estabelecimento desse ideal. Também, faz parte da fixação dos objetivos de criação estabelecer quais defeitos esta disposto a suportar e quais qualidades se deseja valorizar.
Cabe, ainda, fazer uma última advertência no que tange aos objetivos de criação: mudá-los radicalmente significa começar do zero todo o trabalho para se estabelecer uma linha de sangue.

A seleção de matrizes e padreadores


Um ponto chave de um programa de criação é a seleção das matrizes e padreadores, seja de exemplares adquiridos de outro canil ou de exemplares advindos de criação própria. Em qualquer dos casos, os exemplares devem sempre se aproximar o máximo possível do ideal fixado pelo criador. A conformação dos exemplares escolhidos deve sempre seguir um padrão. É essencial que todos os exemplares de um canil que deseja fixar uma linha de sangue se assemelhem.
É uma tarefa ingrata tentar fixar uma linha de sangue a partir de indivíduos de características heterogêneas. Se o objetivo é estabelecer uma linha de sangue, a utilização de exemplares de conformação díspares, mesmo que sejam excepcionais, não é ideal. É possível tentar chegar a um cão que represente nosso objetivo através de cruzamentos envolvendo exemplares com características antagônicas, porém fazer com que isso se repita em sucessivas gerações será um golpe de sorte.
É bom sempre lembrar que a estrutura de um cão é determinada por uma complexa combinação de genes, em que bastam pequenas alterações para desequilibrar todo o conjunto. Nesse sentido, acasalar exemplares muito diferentes é um primeiro passo para romper um equilíbrio construído durante gerações. Estabelecer e manter uma homogeneidade de conformação de plantel é, portanto, um fator primordial.
 Entretanto, a homogeneidade não deve ser apenas de conformação, mas também genética. Para que os cães de uma linhagem tenham suas características fixadas, é preciso que geneticamente também sejam semelhantes. Acontece que há apenas uma forma de assegurar que os exemplares tenham cargas genéticas próximas e homogêneas: a utilização de cães com parentesco. É, por isso, que, na formação de uma linha de sangue, os cruzamentos - consanguíneos próximos (inbreeding) ou distantes (linebreeding) - têm grande importância.
Da mesma forma, são peças importantes do programa de criação os indivíduos que sejam resultantes de acasalamentos fechados. Em tais cães, a análise do pedigree é importantíssima, já que se os ascendentes foram de excepcional qualidade serão grandes as chances de o cão também ser de boa conformação e transmitir isso a seus descendentes.
Ainda quando se fala da carga genética, a seleção pela progênie (descendentes) é um método valioso para se fixar as características desejadas. A seleção de progênie envolve dois aspectos complementares: a progênie - descendentes - dos melhores exemplares deve sempre ter destaque na criação e também os indivíduos de melhor progênie devem receber mais atenção.
A escolha do padreador é de extrema relevância em um canil. Em primeiro lugar, é necessário ressaltar que o caminho mais rápido para estabelecer uma linha de sangue está na utilização de apenas um macho, já que a utilização de vários cães dificultará a uniformização do plantel. Também, não se pode ignorar que o padreador deve ser um cão excepcional e resultante de um cruzamento fechado. É que a introdução dessas ótimas qualidades possibilitará a homogeneização e elevar rapidamente o nível de criação, pois um macho pode cobrir incontáveis cadelas, imprimindo suas características em todos os descendentes do canil. A seleção do padreador é uma tarefa de extrema importância. Ele não pode, de forma alguma, ser um cão medíocre.
Justamente, por isso, é sempre melhor, para os iniciantes na criação, a compra de uma cadela. É certo que é muito mais difícil adquirir uma cadela excepcional do que um macho, pois são raros os criadores experientes que não mantém as melhores matrizes para si. Entretanto, os riscos envolvidos, na compra da fêmea, são menores, porque uma fêmea mediana pode ser bem aproveitada na criação. Infelizmente, o mesmo não se pode dizer de um macho.
Por outro lado, acertar na aquisição de uma boa matriz é outro ótimo começo para a formação de uma linhagem. Com uma cadela de excelente conformação, pode-se até mesmo prescindir de um padreador próprio. Basta acasalar essa cadela com os melhores padreadores e manter os melhores filhotes das ninhadas. Com isso, terá sido dado um grande passo para estabelecer uma linha de sangue.
Uma última observação deve ser feita sobre a formação do plantel, o número de cães que formam o plantel do canil tem grande influência sobre a formação de uma linha de sangue. Quanto maior o número de integrantes do canil, mais difícil será a fixação de uma linhagem, pois haverá uma maior variabilidade de cargas genéticas e de conformações. Por isso, é aconselhável que grandes canis dividam o seu plantel em grupos de acasalamento por proximidade de parentesco. Assim, será possível formar várias linhas de sangue, enquanto que o acasalamento indiscriminado entre exemplares de um grande canil será um grande empecilho até mesmo para a formação de apenas uma linha de sangue.

Métodos de acasalamento


Para estabelecer uma linha de sangue de cães com ótimas qualidades, é indispensável o recurso aos acasalamentos fechados, sejam próximos (inbreeding) ou remotos (linebreeding). Como já dito, é o parentesco entre os cães que vai garantir a homogeneidade genética e, consequentemente, de conformação dos cães que irão compor a linhagem. São os cruzamentos consanguíneos que fixam as características.
Entretanto, nem sempre os cruzamentos consanguíneos são os métodos indicados para corrigir certos defeitos ou obter determinadas características. Também, é bom lembrar que o uso indiscriminado do cruzamento consanguíneo pode acarretar perda de vitalidade e tamanho nos animais, chamada depressão endogâmica. Por isso, cada uma das técnicas de acasalamento merece uma analise:
1) Inbreeding - é o acasalamento entre parentes próximos, especialmente irmãos inteiros, pais e filhos e meio-irmãos. É o caminho mais rápido para se fixar características. Aliás, para se obter uma grande homogeneidade na linhagem, o indicado seria utilizar técnicas de acasalamentos sucessivos entre parentes como no caso do backcrossing - técnica pela qual se cruza um pai com filha, selecionado-se dessa ninhada uma fêmea, cruzando o avô com esta neta e assim por sucessivas gerações.
Uma objeção que se faz ao inbreeding é a de que ele induz anomalias e causa uma perda de vitalidade (depressão endogámica). Aqui cabe uma observação, o inbreeding não cria nada, apenas depura a linhagem, concentrando todo o seu potencial genético. Em outras palavras, o inbreeding traz à tona todas as características de uma linha de sangue, sejam elas boas ou ruins. Por isso, se os cães da linha de sangue carregam genes que podem causar alguma doença, certamente ela aparecerá em um programa de cruzamentos fechados. O outro lado da moeda também é verdadeiro, se após sucessivos cruzamentos fechados a linha de sangue não apresentou doenças hereditárias, os indivíduos que a compõe são geneticamente saudaveis.
Justamente por induzir a homogeneidade de conformação e genética, o inbreeding não é o método adequado para se obter rapidamente uma característica que não está na linhagem. Exemplificando, se o objetivo é encurtar pescoço de uma linhagem que tem produzido pescoço longo, o método mais rápido será um outcross com um cão de pescoço correto. O inbreeding, da mesma forma, não é o melhor método para se obter exemplares com características superlativas. Mais claramente, o inbreeding não produzirá um Buldogue Campeiro com 58 cm de cernelha. O inbreeding é o método mais indicado para se obter características intermediárias.
2) Outcross - é o acasalamento de animais sem parentesco ou de parentesco muito longínquo (acima da 6ª geração). Não pode ser o único método para se estabelecer uma linhagem. É que os cães a serem utilizados no outcross possuem material genético distante, permitindo uma grande variabilidade na descendência. Como já dito, é o método ideal para se obter uma característica não existente na linhagem e para selecionar aspectos superlativos de conformação. No outcross, para tentar controlar a variabilidade da progênie é sempre interessante utilizar indivíduos de conformação parecida (cruzamento entre semelhantes). Também, é aconselhável que, para realizar o outcross, escolham–se cães que sejam resultados de cruzamentos fechados.
3) Linebreeding - é o cruzamento entre parentes não muito próximos, tal como tio com sobrinha, entre primos, avô com neta, etc. Geralmente se diz que o linebreeding abrange o cruzamento entre cães que apresentem parentesco até a 5ª geração. O linebreeding é um meio termo entre o inbreeding e o outcross. É uma forma de assegurar uma certa homogeneidade da linha de sangue, evitando-se os riscos do inbreeding excessivo. Por ser um método de equilíbrio, é possível na sua utilização conjugar as vantagens do inbreeding com as do outcross. Em outras palavras, é um método que mantém uma certa homogeneidade, permitindo o aporte rápido de algumas características. Da mesma forma, pode possibilitar a seleção de características superlativas conjugadas a intermediárias.
Um método bastante eficiente de fazer isso partindo de um número pequeno de cães e evitando o excesso de consangüinidade é o de partir de dois machos e uma fêmea, sem relação de parentesco. Cada macho tem uma ninhada com a fêmea, e as filhas de um são cruzadas com o outro macho. A partir daí se usa o cruzamento de tio com sobrinha sucessivamente, de forma que haverá o envolvimento da herança genética dos três exemplares.
4) Cruzamento de semelhantes x cruzamento entre opostos - são métodos que não se atém necessariamente ao parentesco entre os exemplares. Para o cruzamento entre semelhantes, é essencial os exemplares que participem do acasalamento tenham as mesmas qualidades que se deseja perpetuar. Já o cruzamento entre opostos é a técnica pela qual se acasalam cães com características opostas para se obter uma progênie equilibrada (cruzamento entre um cão com garupa plana com uma cadela com garupa de inclinação excessiva). Em termos de seleção e perpetuação de características, o cruzamento entre semelhantes é um método superior em relação ao cruzamento entre opostos. É que mesmo que se consiga corrigir um defeito com base no cruzamento entre opostos certamente os defeitos anteriores reaparecerão nas gerações seguintes. Entretanto, o cruzamento entre opostos pode ser a única solução para corrigir um defeito, mas mesmo nesse caso o mais rápido possível deve-se retornar ao cruzamento entre semelhantes para que a característica possa ser perpetuada.
O ideal para corrigir defeitos não é utilizar o oposto. Ou seja, se o problema identificado é estatura baixa, o caminho para corrigir isso não é utilizar um cão no limite de altura máxima do padrão. Isso vai proliferar o extremismo antagônico e tende a produzir uma parcela reduzida de cães equilibrados. O ideal para corrigir um problema, salvo exceções, é utilizar um cão na medida ideal, ou o mais correto possível naquela característica. Corrigir o excesso de prognatismo se usa um cão com prognatismo correto e na um com ausência de prognatismo, por exemplo.
5) Nicking – é quando dois cães produzem melhores filhotes quando acasalados entre si do que com parceiros distintos. Trata-se de um grande achado na criação em que as características dos indivíduos se potencializam no acasalamento. A progênie desses dois exemplares deve ser sempre valorizada e é sempre indicada a sua repetição.
Os cruzamentos fechados são, portanto, a base da formação de uma linha de sangue. Acontece que a otimização do esforço no estabelecimento de uma linhagem exige a utilização de outros métodos. Um dos grandes segredos da criação é estabelecer um equilíbrio nas técnicas de cruzamento.
Conclusão
A multiplicidade de cores na raça Buldogue Campeiro e a variedade de tamanho dos cães indica que os tipos de cães que formaram a raça eram bem diferentes. É com base em tal constatação que um criterioso trabalho de criação nessa raça é indispensável, em face do amplo espectro genético envolvido na raça. Sem um esforço direcionado, há sempre o grande risco de retorno a características indesejadas como hipertipias (Buldogue Inglês), ou leveza (esgalgamento), assim como excesso de pele solta e barbelas (aspecto de Mastif). Em qualquer raça, estabelecer uma linha de criação é algo penoso, mas, em uma raça com tal variação de material genético, estabelecer uma uniformidade de plantel é ainda mais difícil, o que exige um maior domínio das técnicas de criação.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Cães já utilizados na nossa criação


Billy

Greta

Dark

Lambreta

Manu

Wilson

Descendentes de nosso cães

Shalako - Fiona x Semus
Xodó - Fiona x Ludovico

Badana - Lambreta x Hunter

Baitaca - Lambreta x Semus

Bonno - Fiona x Semus


Penélope - Fiona x Semus
Leona - Tekila x Semus
Labareda - Gana x Ludovico


Taurus - Fiona x Ludovico


Truco - Fiona x Hunter
Sadan - Branca x Semus


Coca - Kuka x Dark

Trabuco - Greta x Hunter

Brisa - Reina x Hunter

Electra - Branca x Semus

Panthro - Greta x Hunter

Matrizes do Canil Soberano

Blanca do Bulldogmania
Qually Molosso di Jerivá

Soberano Dodie

Soberano Shaday

Mandinga Toro Passo

Soberano Duquesa Boca Brava

Soberano Fiona

Cabocla 
Pimenta